Nordeste

sexta-feira, 8 de abril de 2011

HABLANDO CON DIOS /El Sonido del Silencio /Alex Campos - El Sonido del Silencio








Frases para reflexionar, entender y valorar

UN HOMENAJE A MIS AMIGOS.



Solidão - Gonçalves Dias/A escrava (de Gonçalves Dias)








HOMENAGEM AO HOMEM ILUSTRE DE CAXIAS DO MARANHÃO GONÇALVES DIAS.
OBRIGADO POR TER-NÓS DEIXADO TAMANHAS MARAVILHAS.
OBRAS PRIMAS DA LITERATURA BRASILEIRA.

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BY CELIA GOULART

CONTINUAÇÃO DA HISTORIA DE CAXIA DO MARANHÃO



A origem da povoação data do século XIII (1730), quando os portugueses ocuparam as aldeias abandonadas pelos índios Gamelas e Timbiras.





Conforme documentação enviadas pelos padres da companhia de Jessus para Lisboa e Roma, a missão é mencionada com a denominação de "Guanaré'' em virtude dos índios desse nome ali residentes, ou São José das Altas, tendo em vista a construção de uma pequena capela em louvor a São José.





Com o progresso da povoação em 10 de março de 1747 no governo de D. João V foi criado o julgado das Aldeias Altas, elevada a Vila em 31 de outubro de 1811, com o nome de Caxias das Aldeias Altas.





Em 1835, o crescimento da Vila era grande e logo se fez a criação de mais duas freguesias; a de Nossa Senhora da Conceição e São José e a de São Benedito. Sendo a primeira freguesia a de Nossa Senhora de Nazaré criada em 1741, sob o comando do padre Tomás Aires de Figueiredo. A Total então Vila foi elevada a categoria de cidade em 05 de julho de 1836.





Caxias foi marcada por muitas batalhas, na luta pela adesão a independência, por ter muitos portugueses, Caxias foi foco de resistência. Quando as tropas comandadas pelo militar, Major Salvador Cardoso de Oliveira e João da Costa Alecrim, pelo lado brasileiro, combateram as tropas comandadas pelo militar português João José da Cunha Fidié, o principal empate ocorreu no morro das Tabocas (hoje, morro do Alecrim); onde o major encontrava-se resistindo á Adesão. A rendição de Fidié ocorreu somente por falta de víveres em 07 de agosto de 1823, sendo realizado na Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José o juramento à Independência.





A guerra da Balaiada, foi outro fato marcante e também digno de ser mencionado na história de Caxias, que teve inicio em 03 de dezembro de 1838, e foi uma revolução de grande porte em que a cidade resistiu bravamente; porém a força dos revoltosos acabou por conquista-la em 24 de maio de 1839. A revolução teve esse nome por que um dos chefe, Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, tinha o apelido "Balaio". Mas o principal chefe era o vaqueiro Raimundo Gomes Vieira Jataí. Eles chegaram a contar com mais de 10.000 homens . Durante quase um ano Caxias permaneceu sob o jugo dos balaios, até que em janeiro de 1840, as forças do Governo Central venceram e devolveram a cidade aos seus moradores.





O comandante dessas tropas foi o General Luis Alves de Lima e Silva que fez a pacificação da Guerra. Foi no Morro do Alecrim que o General recebeu uma carta enviada pelo Imperador do Brasil, agraciando-o com o titulo de Barão de Caxias, depois foi elevado a Marquês de Caxias e pelas glórias da Guerra do Paraguai, passou a Duque de Caxias.






(Fonte: COUTINHO, Milson. Caxias das Aldeias Altas, Subsídios para sua Historia. Caxias, edição da Pref. De Caxias, 1980)
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Caxias - Ma ( Terra de Gonçalves Dias )

Cidade de Caxias-Ma, terra de um dos maiores poetas da historia do Brasil.
Também é terra do ex-ministro (presidente) do STJ - Edson Vidigal

Caxias tem 150 mil hab.



Canção do Exilio



Gonçalves Dias



Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá;
as aves que aqui gorjeiam
não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
nossos bosques têm mais vida,
nossa vida, mais amores.




Em cismar, sozinho, à noite,
mais prazer encontro eu lá;
minha terra tem palmeiras,
onde canta o Sabiá.




Minha terra tem primores,
que tais não encontro eu cá;
em cismar - sozinho, à noite -
mais prazer encontro eu lá;
minha terra tem palmeiras,
onde canta o Sabiá.




Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
sem que desfrute os primores
que não encontro por cá;
sem qu’inda aviste as palmeiras,
onde canta o Sabiá.


CONTINUA A HISTORIA DE CAXIAS DO MARANHÃO......

As sete lendas que encantam a ilha de São Luís. By Cacau Sotero

São Luís do Maranhão, Uma Viagem no Tempo // St. Louis - Maranhao - Brazil, A Journey in Time

CURIÓ MARANHÃO ARROCHA

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O FOLCLORE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA


Atualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos constituintes em seus elencos de bens de patrimônio histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.


Considera-se hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e seu estudo deve ser feito de acordo com a metodologia própria dessas ciências. Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações culturais e científicas.[1] Segundo Von Gennep,
Cquote1.png o folclore não é, como se pensa, uma simples coleção de fatos disparatados e mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à tecnologia, etc, sem entretanto confundir-se com estas disciplinas que estudam os fatos em si mesmos de preferência à sua reação sobre os meios nos quais evoluem..[3] Cquote2.png


Apesar de existir uma metodologia específica para o estudo contemporâneo do folclore, já existe a consciência de que o impacto dos novos meios de comunicação sobre as culturas, populares ou eruditas, está a exigir uma reformulação nos conceitos e sistemas de análise. Já não são raros os elementos do povo que usam gravadores, câmeras de vídeo, internet ou outros meios de alta tecnologia para o registro e difusão das manifestações folclóricas, tornando a delimitação do campo de estudo e a caracterização do fato folclórico cada vez mais difíceis. Roberto Benjamin, presidente da Comissão Nacional de Folclore do Brasil em 2001, declarou que
O Boi-bumbá de Parintins
Cquote1.png um outro processo a merecer atenção é o da espetaculização das manifestações folclóricas pela pressão dos meios de comunicação de massa e do turismo. Algumas das manifestações tradicionais guardam a natureza de espetáculos, que têm sido levados à exacerbação, convertendo-se em produto da cultura de massas. O exemplo mais evidente é o do boi-bumbá de Parintins. Preocupante, porém, é o caso de manifestações de natureza ritual, reservadas aos membros de comunidades religiosas, que por seu exotismo estão sendo cooptadas para converter-se em eventos de massa. É o caso das panelas-de-Iemanjá, convertidas em festivais para turistas. Diante desse quadro, torna-se necessária uma nova postura liberada dos preconceitos etnocêntricos, a reciclagem das técnicas de pesquisa em trabalho interdisciplinar com a incorporação das contribuições renovadas das ciências humanas e das ciências da linguagem, o uso de novas tecnologias e equipamentos disponíveis".[4]




Características do fato folclórico
Bloco de maracatu em Olinda
Folclore dos Açores, trajos tradicionais, Açores, Portugal.


Para se determinar se um fato é folclórico, segundo a UNESCO, ele deve apresentar as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação coletiva,.[5]


Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordel brasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.


Pode-se acrescentar a esses o critério da espontaneidade, já que o fato folclórico não nasce de decretos governamentais nem dentro de laboratórios científicos; é antes uma criação surgida organicamente dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade. Mesmo assim, em muitos locais já estão sendo feitos esforços por parte de grupos e instituições oficiais no sentido de se recriar inteiramente, nos dias de hoje, fatos folclóricos já desaparecidos, o que deve ser encarado com reserva, dado o perigo de falsificação do fato folclórico.[4] Também deve ser regional, ou seja, localizado, típico de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similares possam ser encontrados em países distantes, quando serão analisados como derivação ou variante.[4]
[editar] Som


Cantico Salutaris - Festa do Divino Espírito Santo - Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário, Pirenópolis


Novena do Divino
[editar] Imagens


Pinksterkrone, Países Baixos. Esta dança é conhecida no Brasil como pau-de-fita


Henri Julien: Ilustração para a história da Canoa encantada, do folclore franco-canadense


Palio del Niballo, Itália


Um dragão, personagem presente em muitos mitos e lendas chineses.


Brer Rabbit, do folclore anglo-americano


Sani ol-Molk: Ilustração para As mil e uma noites, o célebre ciclo de contos do folclore árabe


Musicista tradicional da Ilha da Madeira


Dança turca tradicional


Folclore dos Açores com trajos tradicionais das ilhas




Balneário Veneza em Caxias, ganhará status de parque aquático


Balneário Veneza


Caxias - Estão em ritmo acelerado as obras de reforma do Balneário Veneza, em Caxias. A tradicional área de lazer do município ganhará, em breve, o status de parque aquático. Orçada em mais de R$ 4 milhões, a reforma será dividida em várias etapas.


Na primeira fase, estão em construção 17 módulos de apoio aos turistas, construção de banheiros públicos, guarita na entrada e reservatório de água. Somente nesta fase do projeto serão gastos R$ 2,5 milhões. A previsão é de que a primeira etapa seja concluída até dezembro deste ano.


Na segunda etapa, serão realizadas as construções de mais quatro módulos de apoio aos turistas. Desta vez serão recuperados bares e restaurantes e construídos um palco e duas casas de shows, além da urbanização do local.


A terceira fase, ainda sem previsão para o seu início, será também a de conclusão, com a construção de quadras poliesportivas, estacionamento e campo de futebol.


Preservação - Aprovada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a recuperação do balneário não prejudicará a área que engloba nascentes de água mineral e o rio Itapecuru, que passa ao fundo da Veneza. Segundo o secretário de Infraestrutura, Vinicius Araújo Leitão, o projeto foi estudado por mais de um ano para que tivesse o menor impacto ambiental possível no espaço onde está situado o balneário.


Para os banhistas que já acompanham as mudanças, o balneário não será interditado durante a realização da obra. O clima é de expectativa, já que folhetos mostrando como ficará a obra estão sendo entregues aos banhistas.


“Acho que vai ficar lindo quando estiver pronto. O melhor é que quem nunca veio aqui vai sentir vontade de vir logo à Veneza e quem já veio vai voltar mais vezes. A gente estava esperando há muito tempo essa reforma. Depois da reforma, nós vamos poder ter mais banhistas”, comemorou a moradora do balneário, Francisca de Jesus Gonçalves.


Toda a área geográfica da Veneza, mais de 10.000m², pertence ao Município, mas este pouco cuida do local. Quem, de fato, mantém o lugar são as 17 famílias que residem no balneário e que vêem com muito entusiasmo a reforma que está ocorrendo no lugar.


As famílias vivem do que é comercializado nos bares e restaurantes edificados no balneário por conta própria. Maria dos Reis da Silva, por exemplo, sustentou os cinco filhos com os rendimentos adquiridos no balneário.
“A gente já estava esperando por essa obra há muito tempo. Finalmente ela está acontecendo e eu espero que não demore, pois quem nos ajuda é o povo que vem de fora, porque o da cidade mesmo vem pouco, e, quando vem, não consome quase nada”, reclamou a moradora da Veneza.


O proprietário de bar Raimundo Manoel de Souza vê com muito entusiasmo a recuperação do balneário.

Alcione Cantando o Carnaval do Maranhão

Boi de Lágrimas - Alcione

Cantando o Maranhao - Alcione

Lençóis Maranhenses - Maranhão - Brasil

FOLCLORE


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo. É comemorado no dia 22 de agosto.
A Carta do Folclore Brasileiro, em sintonia com as definições da UNESCO, declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.[1]
Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet. Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.[2]








O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos 



aplicados ao estudo da cultura erudita O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna. Assim, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se generalizou, ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.



Depois de iniciar e frutificar na Europa, o estudo do folclore se estendeu ao Novo Mundo, chegando ao Brasil na segunda metade do século XIX através dos precursores Celso de Magalhães e Sílvio Romero, e aos Estados Unidos, onde William Wells Newell, Mark Twain, Rutherford Hayes e um grupo de outros eruditos e interessados fundaram em 1888 a American Folklore Society, que de imediato iniciou a publicação de um jornal que continua em atividade até hoje, o Journal of American Folklore. A contribuição dos folcloristas norte-americanos foi especialmente importante porque desde logo suas pesquisas foram apoiadas pelas universidades e adquiriram autonomia, definindo novas fronteiras metodológicas e lançando as bases para a fundação do folclorismo como uma nova especialidade científica, paralela à Antropologia.


Continua...