Nordeste

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Guerra dos Balaios foi insurreição dos excluídos




POVO EM ARMAS

“O Balaio chegou.

O Balaio chegou.

Cadê branco!

Não há mais branco!

Não há mais sinhô!”

(Versos cantados pelo povo nas ruas durante a Balaiada)

De todas as revoltas que ocorreram no Brasil no período regencial – de 1831 a 1840 – a Balaiada foi a que atraiu maior número de excluídos: negros e mulatos, principalmente.

O conflito começou no dia 13 de dezembro de 1838, data em que chegou à Vila da Manga (atual Nina Rodrigues) um grupo formado por cerca de 15 vaqueiros, liderados pelo ex-escravo mulato Raimundo Gomes Vieira, o “Cara Preta”. Gomes dirigiu-se à cadeia e retirou de lá seu irmão e outros homens que estavam aprisionados para prestar o serviço militar. Eles haviam sido seqüestrados dias antes por tropas do governo.

Em 1839, Manuel Francisco dos Anjos, o “Balaio” (era um modesto fabricante de cestos feitos da palha de babaçu ou buriti), se uniu ao grupo de revoltosos. Ele era movido por um desejo de vingança: a esposa e as duas filhas haviam sido violentadas por militares das tropas legalistas. Assim, o grupo de Gomes ganhou a adesão daquele cujo apelido, “Balaio”, os batizaria.

Logo, a Balaiada estaria dividida em várias frentes, invadindo cidades e feitorias dos dois lados do rio Parnaíba, com o apoio de vaqueiros, artesãos, desertores das forças armadas, escravos fugidos e sertanejos humildes. Em julho de 1839, 2 mil balaios, já com o apoio da facção política liberal “bem-te-vi”, tomaram a cidade de Caxias, a segunda maior do Maranhão.

Os rebeldes foram expulsos de Caxias após pouco mais de um mês de ocupação, mas conseguiram retomar a cidade em outubro de 1839, sofrendo entre as muitas baixas dessa investida, uma mais significativa: Francisco dos Anjos morreu baleado. Novamente expulsos e pela segunda vez retomando Caxias, os balaios tiveram de enfrentar o coronel Luís Alves de Lima e Silva, nomeado comandante das armas e presidente da província do Maranhão. À frente de 8 mil homens, com dinheiro e muito material bélico à sua disposição, o futuro duque reconquistou Caxias, promovendo execuções sumárias, degolando prisioneiros rendidos e pessoas “suspeitas”.

Em junho de 1840, os rebeldes que sobreviveram à luta de Caxias juntaram-se ao numeroso grupo de escravos liderados por Cosme Bento das Chagas, o “Negro Cosme”, na região de Codó (MA). “Negro Cosme” e seu grupo de cerca de 3 mil homens tornaram-se, assim, o inimigo principal do duque de Caxias.

Quando dom Pedro II assumiu o poder e decretou anistia aos rebeldes, em agosto de 1840, Raimundo Gomes e outros líderes a aceitaram, mas o “Negro Cosme” e seu pelotão de escravos preferiram continuar lutando. Traído pelo governo, Gomes foi deportado e morreu durante a viagem.

Em 28 de fevereiro de 1841, Cosme enfrentou sua última peleja no Calabouço (Mearim), quando foi ferido e preso. Condenado à morte, foi levado à forca em 20 de setembro de 1842, em frente à Cadeia Pública de Itapecuru Mirim (hoje Casa da Cultura Professor João
Silveira).

Bob Marley - One Love






HOMENAGEM AO CANTOR BOB MARLEY, PELOS SEUS 30 ANOS DE FALECIMENTO .
UM MITO DA MUSICA JAMAICANA.
UM CANTOR QUE FALAVA DE AMOR.
UM RITMO DE MUSICA MARAVILHOSO.
O MARANHÃO AMA VOCÊ E SEU RITMO CONTAGIANTE.
POR ISSO O MARANHÃO SE TORNOU A JAMAICA BRASILEIRA.
OBRIGADO BOB MARLEY.

Bob Marley-Bad Boy

Bob Marley-Everything's Gonna Be Alright